Adam Lambert grita ao coro, no boundaries. Lágrimas de alívio vazam do desapego. O desapego balança a verdade estampada na cara. Eles seriam amigos. O inesperado juntou beijos nunca sonhados para ela ou olhares intensos. Ela estaria imaginando coisas? As coisas sacudiam ao que seria melhor para ela. O sorriso dele estampava as melhores capas de revistas. As revistas daquele coração da saudade do último encontro. O último. O fim. O fim deles.
                            Ela sorria agora, porque desta vez não doía. O doer gargalhava para ridículo. Ela se amava inteira para sofrer tanto. O desabafo de letras escondidas em outros blogs eram desesperadores. Ela escrevia sem parar. Ela estava viva. O viva de finalmente aprender a sair majestosa.
                             Ela sentiria saudades. Mas tinha que ir.
                         O sair antes que seja tarde demais. Ele era como aquela vontade intensa de comer chocolate, o não querer sair do banho quente, a vontade intensa de obter uma coisa...
                        Ela era amor, vida, meditação, agradecer a Deus por tudo, intuição e descoberta dos defeitos. Ela finalmente sorria das qualidades. Ela era força. A força do inesperado. O tempo nublado, seu dia predileto, o apresentou a um cara novo. Mais o cara novo não se comparava a ele.
                   O beijo do cara novo não tinha química. Ele tinha química. A química, entretanto, tinha preço. O preço do valor da garota ingênua.
                 Ela se amava deveras em primeiro e segundo lugar. O desnorteado tinha passagem só de ida.



Ganhei esses selinhos do blog fofo, jaynnesantos.blogspot.com, muito obrigada!



Eu indico esses três selinhos para:

elosnohorizonte
diariosdeumadesconhecida
sinta-o-amor
calmila
coffeeblogandcigarettes
fadagirl
suri-docenostalgia




                        O vazio acalentava a falta do quê sentir. Ela tentava ensandecidamente abrir caminhos alegres. O alegre estava renascendo. Uma hora iluminaria seus olhos. Os lábios sorriam em beleza estonteante. Ela tinha força.
                         Se um dia tudo ficar mole e torpe, busque dentro de você as respostas, revide lutando.
                         É a gente que escolhe sofrer. No entanto, somos belos em escolher o quê é melhor para gente. O coração arranca suspiros. Mas, você de arrancar retira o vazio e segue o quê lhe dará saúde.
                          Sofrer também mata. Só você pode escolher o seu melhor.
                          Lembre-se disso.


                              
                       Ela olhou para trás. O trás da certeza de que fez o certo. Nada de arrepender. O arrepender um dia disse " os erros e acertos do passado fazem parte de você". Então nunca se critique ou chore pelo caminho escolhido. Afinal de escolher servira para alguma coisa. Você sempre aprende alguma coisa. Viver é aprender.
                        Ela não sabia o que sentia por ele. O sentir era finalmente saudável. O saudável implorava a felicidade dela. Ela se amava inteira para se importar se não ficaria com ele.
                        Olhos intensos de encontrá-lo. Saudade entulhada nas boas lembranças daquele beijo, conversa e trocas.  As trocas da falta do que falar. O falar sintonizava os risos de ambos em vergonha alheia.
                         Que ele tenha o amor ao seu lado. Que ela tenha o amor ao lado em dobro.
                          Enquanto isso, ela de olhos intensos amava sua vida.  


     A vida da borboleta deve ser fácil. Ela voa alto , mais tão alto, que morre no dia seguinte. Minúscula e apanhadora de sorte alheia. Lá vai a borboleta. A borboleta da garota que queria ser invisível em meio aos espasmos.
   Ela queria sumir.
    Mas o sumir era insignificante. O insignificante procurava outros meios para a borboleta aumentar seus dias de vida.
   O aumentar para prevalecer o barco de possibilidades maravilhosas da vida.
   A borboleta só queria voar.
    O voar de se proteger.
    Eita borboleta complicada e teimosa, a proteção nunca foi tão forte que empunhava barreiras a aproximação dos outros.
    A borboleta continuaria fitando ao céu estrelado. O estrelado de fazê-la sorrir.
    É, ela de proteção continuaria sorrindo, mesmo se o peito não suportasse a dor.


              De uma hora a outra o pesadelo pode vir a tona. Pesadelo de problemas, aparentemente, sem solução. Não desamine nunca. A vida é surpreendente. Seja surpreendente de independente. Faça aquilo que lhe faz bem e queira fazer. O fazer de nunca mudar a rotina por alguém.
             Confiança é tudo. Exclua as obsessões e desanime as inseguranças. Acredite em você. Nunca pense que escolheu o caminho errado. Não existe caminhos errados ou certos. O certo para o errado depende de como você dará a volta por cima sempre. Construa felicidade. Nunca se deixe manipular e livre-se das dependências amorosas.
               Esqueça tudo e se reconstrua agora.
                Tudo pode mudar. Só depende de você. Nunca desanime. O desanimar de deixar as pessoas insinuarem que seus passos estão incertos. O incerto de sofrer veja a razão e nada é o fim desse mundo.
Nunca tenha medo de estar sozinho. O sozinho estará sempre cercado de amigos.
               Ele não é o único homem do mundo.
                  Se ame. Se apaixone. Acalme-se e instrua a prudência.
                   Não desanime nunca.


                       Afrânia era rude e dizia a pratos limpos. Uma vez, na adolescência assustara os pais ao se talhar de preto; dos pés a cabeça. As pessoas adoravam Afrânia e depositavam expectativas que talvez nunca seriam cumpridas. A expectativa, traiçoeira, machucavam garotos ao redor.  O cumprir passeava no doce veneno que corrompiam as palavras daquela garota.
                      Ela, muitas vezes, perdera alguém especial e por isso tinha de ser forte. O quê ninguém sabia se constava na força daquele olhar muito sofrido. Ela tinha ânsia e amigos queridos.
                     Fugir para ela de qualquer relacionamento sério era uma questão de honra. O honra de desafiar o coração apagado. Quando ela amaria alguém de verdade?
                     Quantas pessoas a mais a enganaria novamente?
                      De enganar, Afrânia amava a família e o querido irmão.
                      Na verdade, de família a vulnerabilidade atacava todo o canto daquele corpo. A dor corroía por dentro. O dentro de dilemas até as lágrimas secarem. Olhos vermelhos e suspiros escondidos.
                      O esconder perdurava mesmo no danado do coração.
                       Afrânia estava gostando de alguém. Mas, desta vez, o gostar buscava a maré baixa.
                       Afrânia, finalmente, depois de muito tempo, aprendeu a valorizar a paciência.
                       A paciência do "deixar rolar" nunca foi tão importante.


                     Chegou uma hora que ela mudou de rumo. O rumo de uma escolha. Não é que ela amasse o caminho seguido. O amor forte fez dela diferente. O diferente de mudar o caminho para melhor.
                       Ela estava feliz e muito, mas o encaixe sussurrava errado. O erro para sofrer agora. De agora a saudade a mataria. Porém, o matar um dia agradeceria.
                      Um peso sairia daqueles ombros carregados. Ela finalmente mudaria de rumo.



                 Paciência. Calmaria. Pensamentos ligados 24h. As horas de passarem lentamente. Lentamente da certeza do que queria. Ela finalmente aprendeu alguma coisa nessa vida. Ela de vida sofrera apuros e cicatrizes ao coração. A angústia e o passado corroíam suas entranhas. Ela sobrevivia assim mesmo. Corroída e dolorida. A dor aplaudia as alegrias. Às vezes, ao deitar sob o travesseiro, ela imitava o sorriso dele. O dele daquele olhar que brilhava diferente. Ela estava diferente. O diferente da disposição.
               Ela cantava sem querer. O querer das quedas diárias. A queda valia a pena. A pena de levantar no segundo seguinte. Ela olhava para ele. Ele para ela.
               Os sofrimentos alheios penetravam o peito dela. Intensidade. Ela era intensa. O intenso da cautela.
                Ao fitar o espelho ela indagou:
                 - O que a vida quer de mim?
                 A realidade chamou atenção:
                  - O que você quer desta vida?